O amor não tem dia, hora, local, nem “produção para a primeira saída” para chegar e ficar; é assim, quando acontece não têm “problemas nem situações constrangedoras que o impeçam”. Julia e Raony são provas dessa premissa.

De um atendimento comum de trabalho, mas com algo diferente no ar, que passou para conversas pelo direct e saída desprogramada, com direito a Carnaval em São Paulo após, claro, apresentação dela ao altar. Esse pode ser o breve resumo das vidas deles. “(...) na verdade, estava colocando mil problemas e ele dando mil soluções. Costumo dizer que ele me venceu pelo cansaço, acabei aceitando e fomos ao açaí, contou Julia, e ainda resumiu: “Sempre digo que nem namoramos, pois, desde o início já conhecíamos a família um do outro, os amigos, já estávamos inseridos, de certa forma, um na vida do outro, e só fomos indo”. E foi assim, na caminhada de soluções e atitudes que Júlia e Raony trocaram o sim no dia 03/02/2024, na Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, Monte dos Guararapes, onde receberam os 230 convidados

Depoimento da noiva:

“ A minha história com Raony começou em uma empresa que eu trabalhava como consultora e ele chegou exatamente na minha vez de atender. Obviamente não aconteceu nada naquele momento, estava no meu ambiente de trabalho (bem feminino), e quando ele foi embora, as minhas colegas começaram a soltar gracinhas do tipo: ‘vocês formariam um casal muito bonito; ele falou o teu nome tão direitinho, tão fofinho. Lembro de ter entrado no meu instagram horas depois, e o perfil dele estava lá como sugestão. Achei muita coincidência, então abri, olhei, segui, e ele me seguiu de volta. Dias depois, uma sexta-feira à noite, tinha acabado de fazer uma prova na faculdade, e estava com a turma de lá reunida em um barzinho, ele começou a puxar papo pelo stories e me chamou para sair naquele momento. Eu disse que não rolava porque estava com a galera, já era tarde, eu ainda de farda do trabalho, na verdade, estava colocando mil problemas e ele dando mil soluções. Costumo dizer que ele me venceu pelo cansaço, acabei aceitando e fomos ao açaí.

Logo naquele primeiro encontro, como boa desastrada que sou, derrubei na bermuda dele, e como uma boa tagarela, falava sem parar. Lembro até de um momento que perguntei se ele não falava e, de imediato, respondeu: você não deixa. Logo de cara a gente se deu muito bem, foi tudo muito maravilhoso, tivemos uma conexão muito legal. Ele me deixou em casa e fiquei com a impressão de que ele acharia que “sou uma louca, não paro de falar, sou uma desastrada porque já melei a roupa dele, enfim, que não daria certo”. Posso até dizer que desde aquele momento não desgrudamos mais, pois, sempre tínhamos contato, a gente se esbarrava pela rua porque trabalhávamos próximo, marcava para sair, e, logo após aquele primeiro encontro, ele me convidou para passar o Carnaval com ele em São Paulo, e, como estava aquele clima legal de começo, aceitei. Porém sempre tive uma relação muito transparente com a minha mãe de conversar sobre tudo e contei o que estava acontecendo e iria viajar com ele. Ela me falou que ela e o meu pai não ficariam seguros se eu viajasse com alguém que acabei de conhecer, e só ficariam tranquilos se se conhecessem. Logo pensei: das duas uma, ou cancelaria a viagem, ou falaria a verdade, e foi como fiz. Raony recebeu a informação da melhor forma possível, entendeu, até por ter uma irmã e saber que o pai deles agiriam da mesma forma, então, foi sem o menor problema. Mas, se perguntarem a verdade, direi que estamos nos conhecendo. Marcamos à tarde, minha mãe organizou uma mesa posta com lanches, cafés e coisas que eu sabia que ele gosta, e o encontro entre eles foi maravilhoso.

Viajamos pouco tempo depois. Raony é uma pessoa extremamente saudável em todos os sentidos, o estilo de vida com atividade física, alimentação, não bebe, e eu gostava de tomar uns bons drinks. Quando chegamos em São Paulo iria ter a primeira edição de Carnaval do Carvalheira, compramos o ingresso e, coincidentemente, um amigo dele estava lá com a esposa, no hotel em frente ao nosso, e iam à mesma festa. Então fomos todos juntos. Chegamos lá, open bar, fui pegar uns bons drinks, Raony realmente não bebe, e acabei dando um “PT”. Resumindo: comecei a ficar com o pensamento de que ele iria me largar. Mais uma vez estava errada. As coisas foram caminhando muito bem. Sempre digo que nem namoramos, pois, desde o início já conhecíamos a família um do outro, os amigos, já estávamos inseridos, de certa forma, um na vida do outro, e só fomos indo.

À medida que as coisas iam ficando mais sérias, existiam, claro, conversas do sonho de casar, somos muito religiosos, e sempre gerava esse comentário. Tudo começou em 2019 e em 2022, mais uma vez em São Paulo, ele me pediu em casamento; cidade muito especial para nós, afinal, foi a nossa primeira viagem e onde noivamos. Tínhamos a certeza que não queríamos demorar muito para casar após o noivado; não queríamos festão nem abrir mão da cerimônia religiosa.

E aí entra a Criativas, o nosso primeiro contrato fechado. Contamos com vocês desde o início para nos guiar nessa nova jornada. Escolhemos casar em um local muito especial, na mesma igreja que os pais dele casaram, então tem um significado duplamente especial para nós. Todo o processo do casamento fizemos tudo junto com vocês, e tudo fluiu da melhor maneira. Hoje estamos recém casados, construindo a nossa história, a nossa família, pretendemos, óbvio ter os nossos filhos e continuar essa história.

Tivemos as indicações de dois casais de amigos família, só elogios de todos e acabamos escolhendo vocês para nos ajudar a realizar o nosso sonho. No dia tudo foi da melhor forma possível. Somos muito gratos a todos da equipe e, uma forma de retribuir, foi presenteando todos os profissionais, afinal, sabemos que tem Pri ou Dani a frente de tudo, mas, tem toda uma equipe por trás que também faz parte de todo o processo para tudo fluir da melhor forma. Lembro-me do post de Pri que ficou até surpresa e nós fomos o primeiro casal a presentear toda a equipe e não apenas quem está à frente de tudo. A Criativas tem um lugar muito especial nas nossas vidas, na nossa história, pois, sem vocês, talvez, não teríamos um momento tão especial como foi.

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